quarta-feira, 17 de agosto de 2011

DÉJA VÚ

O QUE VOCÊ ACHA?








NA VISÃO ESPÍRITA

Sentir que já se viveu algo, que já se esteve em tal lugar e que se sabe o que vai acontecer em seguida...

Freud explica o déja vú como produto de fantasias inconscientes, quando algo inconsciente emerge à consciência, provocando uma sensação de "estranheza".


Pensamos que se considerarmos que o psiquismo não é produto do orgânico (e aí entra a visão espírita), mas algo que o transcende e que trás a cada nova encarnação reminiscências psíquicas de existências anteriores (seja no corpo material ou fora dele), este material que emerge pode ser oriundo de muitas fontes (internas).

Pode até mesmo ser uma lembrança real, de algo vivido durante o sono fora do corpo, ou de antes da atual encarnação. Sim, muitas vezes sabemos o que nos espera no futuro, apesar de agirmos sobre ele e o modificarmos no presente. Nem sempre se trata de uma fantasia, propriamente dita. Às vezes se trata de uma lembrança genuína: estivemos em tal lugar em outra existência, ou durante o desdobramento (quando o espírito sai do corpo durante o sono).


NA VISÃO CIENTÍFICA

É conhecido que o cérebro possui vários tipos de memória, como a memória imediata, responsável, por exemplo, da capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito, e logo em seguida esquecê-los; a memória de curto prazo, que é aquela que dura algumas horas ou dias, mas que pode ser consolidada; e a memória de longo prazo, que dura meses ou até anos, exemplificada pelo aprendizado de uma língua
O déjà vu acontece quando por uma falha no cérebro, os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela memória imediata. Isso nos da a sensação que o fato já ocorreu.