sexta-feira, 26 de agosto de 2011

OS QUATRO PILARES DA HUMANIDADE

Para entendermos esses pilares devemos nos desligar desse papel de parede e olhar a face crua e nua de suas construções. Palavras como “mística e esoterismo” são vistas com freqüência quando falamos em pilares e bases da humanidade, e por tal, deveremos iniciar nossa caminhada re-conceituando tais palavras:

MÍSTICO é tudo ligado ao misticismo, que por sua vez, é a busca de comunhão com as divindades.

ESOTERISMO: caráter daquilo que é enigmático e impenetrável.”Para simplificarmos, podemos olhar as diferenças de prefixo –EXO e –ESO. Sendo o primeiro relacionado a “fora” e o segundo a “dentro”.“Vamos um exemplo claro na história de Jesus, onde falava ao povo e tinha seus (12 ???) discípulos. O povo tinha acesso ao EXOtérico. Os discípulos ao ESOtérico. Esotéricos: “doutrina cujos princípios e conhecimentos não podem ou não devem ser vulgarizados, sendo comunicados a um pequeno número de discípulos.






OS QUATRO PILARES








PILAR RELIGIÃO:
Fundamenta-se na idéia de ligação íntima com a alma imortal, com a divindade e com os outros seres que se manifesta através da mística.
Na concepção draco-luciferiana*, Religião é Ágape (Amor), e representa-se como experiência direta da emoção superior consciente.


PILAR CIÊNCIA:
Fundamenta-se no conhecimento intelectual e na utilização do mesmo em prol da evolução. É o estudo de causas e efeitos no tangível. É o conhecimento adquirido e prático, organizado e coordenado.
É o pilar responsável por passar o conhecimento de forma mais simples, clara e não simbólica (diferente da Arte e religião).
O pilar da Ciência também engloba a gnose (ou Gnosis – Conhecimento).


PILAR ARTE
Fundamenta-se no Bom, Belo e Justo, realizado através da mística.
São as manifestações de idéias intuitivas e vontade criadora expressadas no tangível.Além de ditar boa parte da cultura, toda arte verdadeira é atemporal, por isso sua grande importância como pilar.



PILAR POLÍTICA
Fundamenta-se na arte de governar e guiar o povo a um estado melhor, em apoio à lei da evolução, unida a moral e às virtudes. Na verdadeira política, o bem particular cede espaço ao bem coletivo.
A corrupção do ser político leva ao enfraquecimento do pilar política e, indubitavelmente ao fim de uma civilização.
FILOSOFIA
A união desses quatro pilares vão de encontro a um pilar central ou ao cume de uma pirâmide, a saber: Filosofia.
Filosofia é o amor à sabedoria e a busca por respostas às perguntas mais profundas do ser, livre de prisões intelectuais e exclusivamente teóricas.
A real Filosofia busca a verdadeira sabedoria baseada na vontade superior e na essência universal. Filosofia é a busca pela VERDADE.
Entender e manter esses pilares é fundamental para a sobrevivência de qualquer ordem e a destruição de apenas um deles leva facilmente qualquer civilização à ruína.


Os quatro pilares e o simbolismo das Pirâmides

Várias civilizações usavam a forma piramidal para expressar a busca pela sabedoria através desses quatro pilares, que também eram conhecidos como “vias do conhecimento”.
Analisando uma pirâmide de base quadrada, percebemos seus quatro lados coincidindo no seu ponto mais alto. Se olharmos pra cada um desses lados como uma via de conhecimento, temos a pirâmide como um símbolo perfeito de filosofia. O seu ponto mais alto, onde coincidem os lados, se encontra a Sabedoria. Um lado seria a Via Cientifica, outro a Via Artística, outro a Via Política e o outro a Via Religiosa.
Novamente fazendo um estudo comparativo, percebemos que os grandes sábios que se destacaram na história iniciavam sua busca pela sabedoria em uma dessas vias e fazia uma ascensão em espiral passando por todas as outras vias.
Como exemplo pode-se citar Jesus, que era um adepto da via religiosa, era também um grande político, de certa forma artista (carpintaria), e estudioso de ciências. Ou podemos citar Da Vince que iniciou sua trilha através da arte, era um homem profundamente religioso, um grande cientista e ainda exercia um belo papel político em sua sociedade.
Com Sócrates, Platão, Aristóteles, Buda, Krishna a história era a mesma. Iniciavam por uma via a tinham grande conhecimento das demais.
Nesse ponto percebemos, muito mais que coincidência, uma lei universal. Porém essas vias (pilares) devem estar livres de se tornarem ruínas. Destruir qualquer um desses pilares é destruir uma civilização inteira.
Brincando de comparar mais um pouco, vemos a natureza cíclica de todas as civilizações, onde se tem um belo momento de ascensão e logo após um período de queda e podemos identificar claramente onde cada uma delas começa a cair. Qual pilar é enfraquecido e derrubado.

Na Civilização Egípcia, por exemplo, vemos sua queda logo assim que a religião vira moeda de troca e jogo de interesses e sua política é abalada por invasões e traições.
A Grécia inicia seu momento de declínio com algumas invasões que abalam a Política.
Roma começa a perceber seu fim com destruição de sua Arte.
Japão começa a perder sua identidade quando o mau uso da Ciência começa a destruir seus valores filosóficos.
Outros exemplos nítidos são os Maias, Astecas, Incas, Hebreus, etc.


Autor Gustavo Santos 
Fonte Sem Kama-Manas