terça-feira, 30 de agosto de 2011

QUANDO AMAR DEMAIS SE TORNA UMA OBSESSÃO


É muito comum se ouvir falar de relações sangrentas, de relações de ciúme, de finais trágicos em relacionamentos que à partida pareciam perfeitos, o que nem todos 

sabem é que este tipo de desfecho parte de uma relação que tem como aliada a obsessão. Como sabem quando uma pessoa está obcecada com algo, não o esquece, não o deixa, não o tira debaixo de vista, torna-se um vício e tudo o que se intrometa no caminho será eliminado por essa pessoa, é uma dependência que muitas vezes se torna num problema gravíssimo e num perigo para o próprio casal. Nunca passei ou presenciei uma relação que eu considera-se obsessiva mas mesmo assim pretendo deixar-vos aqui umas dicas:



1 – Conhecer os limites – Amor é bom e não devem ter medo de amar, devem sim conhecer os vossos limites! Amar demais não é saudável, porque amar demais é obsessão! Todos nós temos de conhecer os nossos limites, o ponto máximo em que dizemos para nós próprio que temos de parar. Quando não conseguimos conhecer e parar neste limite muitas vezes entramos na obsessão e com ela acabamos por acarretar com uma dose de consequências e ações que se desenrolam quase instantaneamente e sem aviso.

2 – Saber as intenções do parceiro(a) -Vive com a obsessão de ficar com uma pessoa para sempre? De casar? De ter filhos? Pois bem, primeiro deverá falar abertamente com o seu parceiro(a) e descobrir quais as intenções dele(a), até onde quer ir, para saber se realmente “estão na mesma página” e desejam os dois o mesmo. Do que adianta viver sempre com a vontade de algo que nunca irá acontecer? É uma obsessão e das difíceis de curar. Se souber as intenções e vontades do seu parceiro evitará mais facilmente estas situações, por isso falem abertamente e descubram o que ambos desejam.

3 – Controlar os ciúmes -Muitas vezes as piores situações surgem quando uma pessoa não consegue controlar os seus ciúmes. Todos temos ciúmes, mas em caso de obsessão estes ciúmes aumentam para um nível incontrolável, em que modifica por completo uma pessoa e a sua forma de pensar. É importante saber controlar estes ciúmes e isso passa também pela confiança que existe e se constrói no casal. É importante que o casal fale sobre tudo, conte tudo o que achar oportuno e dia após dia mostre que realmente não há razões de ciúmes, assim crescerá a confiança e será bem mais fácil este controlo dos ciúmes.

4 – Falar abertamente com o parceiro(a) – A comunicação é essencial numa relação é ela que como referi, faz diminuir os ciúmes, aumenta a confiança e sobretudo aproxima as duas pessoas que formam o casal. O casal tem de ser como irmãos, desabafar, falar, chorar, rir, devem partilhar tudo o que achem benéfico para o casal, para a relação e para o estreitamento da relação. Devem conhecer-se o máximo possível, para trabalharem cada vez melhor em conjunto.

5 – Não agir de cabeça quente – O problema maior das relações de obsessão é quando se age de “cabeça quente”. Muitas vezes não se têm noção daquilo que se faz ou diz. Já se viu bastantes vezes na tv, casos de ciúmes que acabam com mortos e muito mais, isso é obsessão! Não podem usar a violência, muito menos a palavra violenta. Tudo se resolve, pode é não ter o final que desejam, mas nunca, e eu repito nunca, ajam de cabeça quente!

6 – Evitar o controlo excessivo – Estar junto da pessoa que amamos é bom, estar colado é obsessivo. Todas as pessoas precisam de espaço, até mesmo os casais, o facto de estar sempre em cima da pessoa que ama, não irá trazer muitas vantagens, até pelo contrário, porque ao abusar do controlo a pessoa vai gostar mais dos momentos em que você não está, ao invês dos momentos em que estão juntos por isso atenção!

No fundo tenham cuidado e avaliem bem a vossa relação, porque é facil entrar numa relação obsessiva, difícil é sair!