segunda-feira, 7 de novembro de 2011

INSPIRAÇÃO



Vamos fazer uma distinção entre inspiração e intuição para que entenda melhor o que ocorre. Na inspiração, ocorre a assimilação de correntes mentais que o espírito envia ao encarnado, ou seja, são apenas idéias ou sugestões mentais desprovidas de sentimentos. Semelhante à intuição, porém, a intervenção espiritual é bem menos perceptível, mais discreta; é um modo de o homem receber ajuda aparente do plano superior. Na intuição o médium tem de sintonizar-se mentalmente e harmonizar-se vibratoriamente com o espírito para receber telepaticamente a influência estranha e posteriormente transmiti-la. Os pensamentos e as sensações diferentes que o médium sente, deve-se ao jato de força mental e força vibratória que o espírito lança sobre o sistema nervoso do encarnado, ou seja, as idéias ou sugestões mentais vem carregadas de sentimentos, sensações, etc. De uma forma genérica, podemos distinguir, através da sensibilidade mediúnica a natureza das entidades espirituais, Os bons irradiam em torno de si fluidos leves, agradáveis, suaves, calmos, harmônicos e o médium tem uma sensação de bem-estar geral e euforia espiritual, podendo, então, se entrar na faixa mental do espírito, perceber-lhe as idéias, intenções e sentimentos. Os maus irradiam em torno de si fluidos pesados, desagradáveis, fortes, violentos, desarmônicos e o médium tem uma sensação de mal-estar geral, ansiedade, desassossego, nervosismo, cabeça pesada, pálpebras chumbadas, bocejos freqüentes e arrepios. Os Espíritos jamais conseguem disfarçar a condição espiritual que se encontram, bastando a análise fluídica das impressões. Analisando a sensação que o espírito está nos transmitindo e saberemos o que ele precisa. Se for irmão angustiado, busquemos vibrar amor e pensar nos ensinamentos do evangelho que tratam das bem-aventuranças e consolações. Se for irmão revoltado, busquemos vibrar amor e pensar nos ensinamentos do evangelho que tratam do perdão, amor aos inimigos, de sermos mansos e pacíficos. Não gastaremos nem 5 minutos para acabarmos com sofrimentos que muitas vezes perduravam dezenas ou até centenas de anos, quantos irmãos não poderemos ajudar ao longo da nossa vida. Mas quantas vezes em vez de ajudar aceitamos a influência e associamos as nossas angústias e revoltas piorando a condição destes irmãos. Nessa convivência entre encarnados e desencarnados, a influência é tão sutil que não conseguimos muitas vezes estabelecer uma separação do que nos é próprio e do que é dos espíritos. Portanto, entre nossas idéias e imagens mentais podem estar disseminadas idéias e desejos de outros espíritos, sem que disto nos apercebamos. Para conseguirmos fazer essa distinção devemos aplicar a máxima ensinada pelo filósofo grego Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”. Somente quando conhecemos nossos pensamentos e sentimentos saberemos distinguir quando a diferença do que é nosso ou de outra pessoa e ou espíritos.


Fonte Portal do Espírito